domingo, 4 de abril de 2010

Caçador de Autógrafos I: Eduardo Risso


Lembrei-me que uma maneira interessante de animar este blog, nas semanas em que não sai um texto meu nas Beiras e não há tempo, ou disposição, de escrever longos posts, era divulgar aqui alguns dos desenhos com que diversos autores de Banda Desenhada me presentearam ao longo dos tempos. Para começar esta rúbrica, que será mais ou menos regular, escolhi um dos meus desenhadores favoritos, o argentino Eduardo Risso, desenhador da série 100 Bullets e colaborador habitual de Carlos Trillo, o maior argumentista argentino vivo.
O primeiro autógrafo que consegui de Risso, foi em 1998, no Festival de Angoulême, onde ele estava para o lançamento da edição francesa de Chicanos, uma série escrita por Trillo e protagonizada por uma detective privada mexicana de fraquíssima figura chamada Jalisco. E foi precisamente Jalisco que ele me desenhou.

O nosso encontro seguinte deu-se em 2002, no Salão de Barcelona, onde o entrevistei para o nº 5 da saudosa revista Comix, que além da entrevista, trouxe uma capa e uma história de 22 páginas desenhadas por Eduardo Risso.

Voltámos a encontrar-nos no ano seguinte em Portugal, quando Risso, acompanhado de Carlos Trillo estiveram no Festival da Amadora e passaram também pela BD Mania, onde Risso autografou o primeiro nº da história do Batman escrita por Brian Azzarello, que tinha acabado de sair nos EUA. Essa história, "Broken City", sairia em português, anos mais tarde, numa edição da Devir, traduzida por mim.
Na passagem de Risso por Portugal ganhei dois desenhos, de dois personagens da série 100 Bullets, uma Dizzy Cordova, que me desenhou no 1º volume da edição portuguesa de Eu, Vampiro e um Cole Burns, que escolhi para abrir este texto e que enriquece o meu 2º trade paperback de 100 Bullets, "Split, Second Chance".
O último desenho que tenho de Risso, é uma prancha original de 100 Bullets que comprei em 2005 na San Diego Comic Con, ao seu agente e que, por coincidência, pertence a um dos comics incluídos no volume que tenho autografado. Aqui fica o original (que está emoldurado na parede da minha sala e por isso, foi fotografado em vez de digitalizado) e a página impressa correspondente.

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